Marcas que nos marcam.

Todos sabemos que o vintage e o antigo estão para ficar.

Que de repente o mundo lembrou-se que tinha raízes, olhou para trás, e teve saudade.

Saudades de um tempo em que as coisas se compravam à unidade, pouco de cada vez, e cada coisa tinha por isso um valor especial: aquele iogurte de banana quadrado da Vigor era O iogurte, não apenas mais um num pack de 8…

Vem isto a propósito de um regresso meu a algumas marcas nossas.

A pasta Couto, grande amiga de quem não quer produtos testados em animais nem com ingredientes de origem animal, é uma referência nacional. Não tem flúor, sendo por isso amada por uns e odiada por outros, mas com um sabor fresco que me encanta.

Há uns anos era muito difícil encontrá-la, só em drogarias das bem antigas, como a Central ou a São Domingos na baixa de Lisboa, por exemplo, mas hoje já se veem muito mais (até os chineses já perceberam que os portugueses gostam da Couto)!

Uma marca que nasceu em 1932, no Norte, e que hoje é um dos simbolos do passado que regressa para ficar.  Aqui está um vídeo da linha de fabrico e da celebração dos seus 85 anos em 2017! 💚

Também os cremes Benamor são um ícone desde 1925. O seu creme de rosto rosa foi companheiro de avós e mães,  mas para mim o cheirinho mágico está no creme de mãos da caixa verde, um aroma fresco a limão maravilhoso. Seja como for, depois de ter lido maravilhas sobre o efeito que o creme tem como creme de noite – apesar do seu cheiro activo característico – fica na lista para experimentar asap.

Ambas marcas estão a ampliar as linhas, pois já perceberam a redescoberta que delas fizemos.  A Couto já tem creme de mãos (lá vou ter de experimentar…😏) e sabonete, e vai ter em breve creme hidratante e pasta de dentes com flúor. Já a Nally tem cheirinhos novos nos cremes de mãos há algum tempo, como o Jacarandá ou o Rose Amelie.

E a nível de preços são muito acessíveis, com a pasta Couto na casa dos 2 euros e o creme de mãos Benamor a passar pouco dos 4.

Agora só era interessante – e vai sair mailzinho meu para lá nesse mesmo sentido…  – tentar reduzir a embalagem de cartão… ser mais amigo do ambiente. Eu sei que o packaging vintage é uma coisas que encanta nestes produtos, mas são caixas e caixas e caixas que vão imediatamente para o lixo quando o que interessa é o tubo.

E vocês, de que outras marcas antigas têm saudades?

 

 

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