Manifesto da simplicidade

Sou pelo café preto com uma torrada
Pelo cheiro da terra molhada
Contra o comprar só porque sim

Sou pelos cães e pelas plantas
Não, não me tires as mantas
E menos a manteiga de amendoim

Sou pelos sorrisos no rosto
Pelo bronzeado de Agosto
E o Sol do entardecer

Sou pelo aroma da hortelã
Por caminhar descalça em terra vã
Pela água pura a correr

Não quero mais conservantes
Mas tragam tigeladas de Abrantes
Vida mais doce, menos austera

Quero uma hora de silêncio comigo
E depois um ombro amigo
Uma converseta sincera

Sou pelas velas, pela trovoada
Por batata doce assada
Antes de ir prá academia

Sou pela simplicidade
Pelo buscar da afinidade
Por ser mais feliz a cada dia.

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