Depois das férias, o maior receio e peso que todos temos é o regresso à rotina, ao ritmo que leva a que em Julho do ano que vem estejamos todos de novo a riscar dias no calendário.
Como nas prisões.
Sim.
Essa mesmo.
A imagem da parede e do giz ou da naifa a fazer risquinhos.
Mas estas paragens também servem para poder ver o que devíamos melhorar nas nossas vidas, não para uma competição com o vizinho de lado, mas sim melhorar por vezes coisas que aos olhos dos outros são pequenas mas para nós podem ser muito importantes. Profundo isto. Caraca.
No fundo, é preciso plantar constantemente para poder colher e não deixar que a rotina cinzenta abafe as nossas cores tão lindinhas de Verão! Então andamos 2 semanas a ganhar um bronze por fora e por dentro, na alma, e depois perdemos tudo assim? No way, guey!
O regresso das férias e o início do ano escolar é sempre um momento de recomeços. Semelhante a um Janeiro, em que prometemos que “Ai, vais ver, este ano é que vai ser!” (Pois, pois, táse mesmo a ver/conta-me histórias/deixa-me rir…), devemos aproveitar o balanço e conseguir pôr a mexer alguns projectos e planos e sonhos e tudo e tudo e tudo que queremos mover.
Seja tirar (sempre achei graça a esta coisa do “tirar”: Mas tirar a quem, pá?!) a carta de condução, seja fazer aquele curso de cozinha/paraquedismo/unhas de gel (ahahah) que nos chamou a atenção, seja ir tratar daquele exame médico que andamos a adiar, ou destralhar a casa como nunca antes fomos capazes.
Por isso nada de baixar os braços, e toca a rufar, perdão, a andar para a frente, que atrás vem gente. Escrevam lá a vossa lista de sementes e comecem a plantar, a chuva está aí não tarda.